sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Biografia da Mulher sunamita






















Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Falar sobre a mulher Sunamita é um assunto que jamais se esgota; anteriormente nós falamos a respeito dela analisando as suas virtudes, agora. Estaremos traçando o perfil de se biografia. Vamos acompanhar.

Esta é biografia de uma mulher cujo nome não sabemos pois o termo “Sunamita” advém de um adjetivo pátrio, ou seja, ela era uma mulher da cidade de Suném, portanto sunamita . A Bíblia nos diz que ela morava em Suném e era uma mulher importante.

Para Deus, ela não só era importante, mas era uma mulher de coração dócil e sensível. Ao ver que Eliseu, o profeta de Deus, passava sempre por sua cidade, ela abriu as portas de sua casa e seu coração para acolhê-lo. Esta sua atitude mostrou o quanto ela amava e era sensível aos que estavam precisando dela, o quanto ela era hospitaleira, qualidade difícil de se encontrar, hoje em dia.

Veja as suas qualidades:

1- que tem a alma aberta às necessidades daqueles que o Senhor coloca diante dela;

2- que enxerga, de longe, os que estão precisando dela;

3- que ajuda com docilidade, amabilidade aqueles que estão necessitando dela;

4- que mesmo tendo pouco, não mede esforços em dividir o que tem com aqueles que estão precisando dela;

5- que está sempre pronta para ajudar o seu próximo;

6- que sempre tem força e coragem para ajudar os necessitados.

DEUS QUERIA QUE A FÉ DA SUNAMITA CRESCESSE. (2 RE 4.16)

A. A mulher sunamita estava satisfeita. (2 Re 4.13)

1. Ela não precisava de nada, a não ser um filho.

2. Nos tempos antigos, não ter filhos era tido como amaldiçoado por Deus

3. O marido desta mulher era muito velho, e ela não tinha qualquer esperança de conceber um filho.

4. Ela tinha a sua mente tranqüila e feliz servindo a Deus.

B. Isto é, quando Deus quis trazer uma mudança na sua vida

1. Eliseu profetizou que ela daria à luz um filho

2. Provavelmente, duas coisas passaram por sua mente

a. Uma alegria enorme.

b. Um medo de decepção

c. Finalmente ela conseguiu confiar em Deus e no Seu servo Eliseu.

Lição para nós: Temos de aprender pela fé a superar e lidar com todos os nossos medos confiando na boa mão de Deus. Estamos todos sujeitos a tornar-se constante e confortável em nossas vidas como ela estava. Mas devemos permitir Deus trazer mudança em nossas vidas para sempre e como Ele quiser.

2. DEUS COLOCA A PROVA A FÉ DA SUNAMITA PARA FORTALECÊ-LA

A. De repente, o menino morreu ( 4.18-20)

1. A mulher ficou decepcionada, frustrada e profundamente triste. (2 Re 4.27-28) Ela podia fazer duas coisas.

a. Culpar a Deus e o profeta por lhe dar um filho sem pedir

b. Buscar a Deus com fé.

B. Ela decidiu buscar a Deus com fé

1. Ela acreditava que o Deus que lhe deu um filho, poderia ressuscitá-lo.

2. Deus honrou sua fé e trouxe seu filho de volta a vida.

Lição : Deus está interessado no desenvolvimento de nossa fé, de moldar a nossa vida, de ampliar nossa visão e nossos horizontes, através da sua graça, do seu amor, e sua habilidade para satisfazer as nossas necessidades. Não importa o que a vida pode trazer vamos buscá-Lo em cada situação.

Veja agora os quatro pontos principais de sua biografia:

1. Ela era de Visão espiritual

“E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus.”

(2 Re 4.9). Essa Palavra retrata a vida de uma mulher fiel a Deus e seu nome era Sunamita. Ela residia na região de Suném, cidade que ficava localizada perto do monte Gilboa, no vale de Jezreel, local onde acamparam os filisteus antes do combate com o Rei Saul.

Sunamita percebeu que um homem passava, algumas vezes, em frente à sua casa, e esse homem era o profeta Eliseu. Certa vez ela disse ao seu marido, que aquele homem é um santo homem de Deus, disse mais ainda ao seu marido: vamos fazer um pequeno quarto para ele, colocaremos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro, e assim fizeram, e o profeta Eliseu tornou seus hospede.

2. Ela era sábia

A mulher sábia há de ter os olhos voltados para a obra do Senhor; v. 9

A mulher sábia há de ter contentamento; v. 13 Em Pv 30:21,23 somos informados que a terra se alvoroça...com uma mulher aborrecida (sem contentamento ! descontente com o que recebemos de Deus) quando se casa."

Algumas mulheres não precisam de muita coisa para se aborrecer. Se uma agulha se perde o mundo o ouvirá. Pensemos no descontentamento de algumas mulheres e em como isso afeta seus filhos, e muito mais, seus maridos. Não poderá o marido viver alegre, afinal, quem deveria alegrar-lhe está sempre triste e reclamando.

A sunamita era jovem, provavelmente bonita, e, sendo casada com um homem bem mais velho, estava impossibilitada de ter filhos. Para uma mulher daquele tempo isso era um sinal muito triste. Podia ela viver aborrecida? Mas não! Ela está satisfeita. Quando o profeta quis devolver a benfeitoria ela prontamente recusou, alegando: Eu vivo feliz no meio do meu povo?

Para ela o simples fato de viver entre as pessoas que a amava e a respeita já era motivo de ser feliz. Seria bom se todos tivessem consciência de quando estão realmente bem. O coração contente não precisa de muito para sentir-se feliz e em paz. Contrário isso é o espírito de descontentamento que paira sobre muitas mulheres.

A mulher sábia atrai as bênçãos do Senhor; (v. 14-17)

Sim, afinal , Deus não é injusto para se esquecer do vosso trabalho? (Hb 6.10). Os lares mais felizes e abençoados são aqueles onde a mulher edifica um espírito de contentamento e gratidão, pois, mesmo as bênçãos não pedidas e inesperadas chegam como recompensa do temor ao Senhor. Deus tem prazer em contemplar o desejo secreto! Porque, vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes? (Mt 6:8). Veja a Sunamita. Mesmo sem pedir, Deus lhe deu um filho. Uma mãe contente é uma mãe que espera em Deus, e é isso que ela deve transmitir aos filhos.

A mulher sábia tem a confiança da sua família; v. 18-19

Como é bom ter alguém com quem podemos contar sempre. Veja o desespero desse velho homem quando seu filho ficou doente. Que poderia ele fazer com as dores do seu filho? Mas ele tem uma auxiliadora, e sabe que pode contar com ela. Sua ordem ao servo expressa isso: Leva-o a sua mãe. “E ele o tomou e o levou a sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos...”. O filho precisa de um colo e o marido de um ombro. Você é uma mulher assim? Seu marido pode contar com você nas horas mais difíceis? É tu um amortecedor dos impactos? Que seja! Faça tudo para ser. Sua família precisa de você. O marido precisa de uma mulher em quem confiar, pois esse é o propósito de Deus para a esposa, ou seja, ser-lhe uma adjuntora. Para que o coração do seu marido está nela confiado (Pv 31:11-12).

A mulher sábia não é alvoroçadora; (v. 20-23)

3. Ela era graciosa.

A mulher sunamita era casada com um homem muito rico. Este temia a Deus, e ambos Lhe serviam com suas vidas e suas ofertas. Só que havia algo de muito especial naquela mulher que a fazia diferente de todas as outras sunamitas de sua época: ela era uma mulher graciosa. E o que mais chamou a atenção de Deus foi o fato de que se mostrava graciosa para com todos, e não apenas para com os que ela amava. Vendo ela que o profeta Eliseu, homem de Deus, sempre passava por sua cidade, costumava sempre lhe oferecer comida.

Porém, um dia, decidiu que podia fazer algo além do que já era de costume. Ela e seu marido resolveram então construir um quarto para que Eliseu pudesse descansar todas as vezes que passasse pela cidade. O profeta ficou surpreso com a sua atitude graciosa, visto que ela não estava recebendo coisa alguma em troca. Sendo assim, ele se sentiu obrigado a abençoá-la de alguma forma. Então, perguntou à mulher o que ela gostaria de receber de Deus.

Contudo, aquela sunamita não estava fazendo tudo aquilo em troca de bênçãos ou com a finalidade de receber alguma coisa em troca. Sua atitude era fruto de um desejo sincero de ser graciosa. Ela sabia que o que fizesse para o homem de Deus, estaria fazendo para o próprio Deus. Por isso, não hesitou em gastar o seu dinheiro, o seu tempo e seus esforços para servi-lo. Contudo, o homem de Deus não ficou satisfeito com a sua resposta e decidiu perguntar aos seus servos. Foi então que ele descobriu que ela não tinha filhos. Certamente, ter filhos era o maior sonho daquela mulher.

Porém, seu marido já era idoso e ela já havia perdido todas as esperanças. Eliseu, então, não pensou duas vezes antes de abençoá-la com aquilo que ela nunca havia sequer pedido a Deus, mas com o qual sonhara a vida inteira: um filho. ( 2 Ris 4.8-17). Vemos aqui o exemplo de uma mulher que conquistou algo pelo qual jamais lutou, tudo por causa do seu espírito diferente. Ela se diferenciou das mulheres de sua época de tal forma que Deus fez questão de mencionar a sua atitude na Bíblia. Todos os dias, nós mulheres temos a oportunidade de nos destacarmos e fazermos a diferença, mas por que será que apenas pouquíssimas de nós realmente o fazem? As oportunidades vêm todas as vezes que uma idéia vem à nossa mente.

O problema é o que fazemos com essas idéias – umas não chegam a ser praticadas; outras são esquecidas ou consideradas como tolice. Se tão-somente colocássemos as nossas idéias em prática, uma a uma, e as considerássemos como uma oportunidade para fazermos a diferença e sermos graciosas! O homem de Deus sempre passava pela cidade daquela mulher sunamita e um dia ela decidiu agarrar a oportunidade de sua vida – embora não tivesse consciência disso. Uma das características mais belas da mulher é a sua capacidade de ser graciosa.

Todas nascem com essa habilidade, mas nem todas estão dispostas a usá-la – infelizmente! Muitas mulheres pensam que, sendo indiferentes às necessidades das outras pessoas, estarão evitando problemas para si mesmas. Outras não se importam porque estão mais preocupadas com o que as pessoas vão pensar delas ou, simplesmente, porque estão muito ocupadas com suas próprias vidas.

4. Ela era hospitaleira

Eliseu se sentia confortável ao se hospedar no quarto que a Sunamita havia pedido ao marido para construir especialmente para ele.

Por causa da generosidade e da hospitalidade desta mulher de Deus é que se tornou um hábito para Eliseu parar na casa dela.

Se Jesus deixou a Sua glória para se tornar homem e servir, lavando os pés daqueles que Ele mesmo criou os apóstolos, por que eu não posso deixar o meu conforto e me dispor a ajudar as pessoas que estão precisando de mim?

Se a viúva de Sarepta deixou de lado o seu egoísmo e dividiu com o Elias, o profeta do Senhor, o pouco que tinha de farinha e de azeite, por que eu não posso também dividir com quem está precisando a porção que o Senhor me dá, a cada dia? Como Abraão que preparou uma refeição tão suntuosa e ofereceu a três estranhos (Gn 18) que foram até a sua casa.

A Bíblia nos diz que o profeta Eliseu recolheu-se ao seu quarto e se deitou. Conversando com o seu servo Geazi, ele pediu que chamasse a mulher Sunamita. Ela veio e, ao chegar junto ao profeta, ela ouviu dele o seguinte: "... A este tempo determinado, daqui a um ano, abraçarás um filho" (2Re 4.16a).

A mulher Sunamita, com certeza, gostaria de ter um filho, mas ela estava com medo de que toda aquela promessa fosse apenas um sonho e não uma realidade. Mas a concretização da promessa aconteceu exatamente no tempo determinado, como disse a Palavra de Deus em 2Re 4.17. Gostaria de fazer uma pergunta que poderão medir o nosso grau de mulher hospitaleira:

1- "Você já foi hospitaleira numa ocasião difícil ou inconvenientemente? Ou isso se ajustava as suas necessidades....

Elevemos o nosso coração ao Senhor e peçamos que Ele nos transforme em uma mulher hospitaleira. Que Ele mude o nosso coração e nos transforme em uma mulher sensível às necessidades dos outros.. - este é o passo mais difícil - e que Ele coloque diante de nós oportunidades que possibilitem de cuidarmos de pessoas que estão precisando de nossos cuidados.

5. Ela não aceitou o decreto de morte de seu filho (2 Rs. 4.8-37).

Ela era uma mulher bondosa que sempre servia uma refeição ao profeta Eliseu quando ele passava por Suném, sua cidade. Um dia ela falou com o marido para fazerem um quarto para o profeta, com tudo o que ele precisava, cama, cadeira, etc. Eliseu ficou tão agradecido por tanto cuidado e bondade daquela mulher que quis saber o que ela gostaria de ganhar e o servo do profeta, Jeazi, entendeu que seria um filho, já que não ela não tinha filhos. O profeta declarou que em nove meses ela estaria com o filho no colo e ela disse: não minta para tua serva.

Mas no tempo determinado ela teve um bebe. Mas, depois de alguns anos, o filho já era um garoto grande, ele teve um problema e morreu. Ela colocou o filho morto no quarto do profeta e foi ao encontro do profeta, no monte Carmelo.

Quando o profeta mandou perguntar se ela estava bem, ela respondeu a Geazi: vai tudo bem. E continuou até estar de frente ao homem de Deus. Na presença do profeta ela rasgou o coração, se prostrou e chorou: “Eu não pedi um filho, eu disse para não brincar comigo”.

Ela não murmurou, juntou as forças possíveis e foi à presença de Deus. Ela não tinha pedido para ser mãe, mas agora, que era mãe, não poderia perder seu filho. Ela foi ao monte, monte é o lugar da presença de Deus. Ela foi ao homem de Deus. Resultado: Eliseu orou e seu filho reviveu. Ela lutou pela vida do filho!

Deus está interessado no desenvolvimento de nossa fé, de moldar a nossa vida, de ampliar nossa visão e nossos horizontes, através da sua graça, do seu amor, e sua habilidade para satisfazer as nossas necessidades. Não importa o que a vida pode trazer vamos buscá-Lo em cada situação.

Você se sente satisfeito ou realizado? Ou falta alguma coisa? Então você precisa pedir a Deus para mudar o seu caminho.

Você vai permitir que Deus faça uma mudança em sua vida e aumente a sua fé?

Como você responde quando Deus coloca a sua fé a prova?

Que Deus nos ajude a imitar a fé e sabedoria da mulher Sunamita em nome de Jesus.

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