sexta-feira, 19 de agosto de 2011

7 características do andar do cristão








Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-construcaocivil.blogspot.com













 











Meus amados irmãos em Cristo Jesus a paz do Senhor! Estaremos apresentando um estudo importantíssimo sobre as sete características do andar do Cristão. Vamos acompanhar.

Veja o que o Senhor Jesus pode nos fazer:

1. Andar por fé (2 Co 5.7)

(Nm.13:25,27,28,30,31,33 ;Js.14:7-11)

Calebe tinha quarenta anos quando recebeu uma palavra de vitória em sua vida e para sua descendência.

E essa palavra se cumpriu só quando ele tinha oitenta e cinco anos.

ele se sentia forte e robusto (v.11)

Sabe o que manteve Calebe vivo esses anos todos.

A.) O sentimento de vitória em seu coração.

Calebe sabia que Deus ia cumprir a Palavra.
Calebe sabia que Deus não era homem para mentir.

B.) Perseverança em seguir o caminho do Senhor. Calebe sabia que enquanto ele tivesse responsabilidade em seguir o caminho do senhor, Deus tinha responsabilidade de cumprir a promessa em sua vida.

Quando você tenta superar a sua missão com sentimento e visão distorcida, você desiste de perseverar.

Você desiste de Deus, das pessoas, do casamento, da família, de viver.

É por isso que Paulo desafia aos Coríntios ande por fé e não por vista.

Quando você tem fé, seus sentimentos são de perseverança, de esperança, de força, de ânimo como de Calebe.

Jesus disse no mundo tereis aflições, mas tenha bom animo, isto é tenha sentimento de fé, de valentia, de perseverança, de esperança que a sua visão será corrigida nas circunstâncias.

Muitos só conseguem movimentar em suas missões só quando têm vontade.

Mas aqueles que anda por fé, e persevera nos caminhos do Senhor, mesmo sem vontade avança superando as suas missões (Hb 10.35 - 39).

Visto que andamos por fé e não pelo que vemos. Andamos por fé e não por vista. Eu aprendo que quando andamos com os passos de Jesus nos andamos muito mais do que quando andamos olhando para as coisas, a Bíblia ao declarar sobre diz que o justo vive pela fé, a nossa vida é fé só estamos aqui hoje porque temos fé seja uma pequena fé mais temos.

Quem sabe se você está com uma enfermidade no seu corpo, ou está com um problema que aos seus olhos não tem solução. Não se esqueça que Cristo está caminhando com você só basta você olhar com os olhos dá fé e ver que Ele está contigo e declarar junto com Ele a sua vitória, pois Ele anseia em dar o seu veredito, pois para Ele tudo é possível.

2. Andar no Espírito (Gl 5.16)

Os Cristãos tem o Espírito de Cristo e a esperança da glória dentro deles (Cl1:27). Aqueles que andam no Espírito demonstram sua santidade diariamente, em cada momento. Isso acontece quando o Cristão conscientemente escolhe por fé depender do Espírito Santo para guiar cada pensamento, palavra e ação (Rm 6:11-14). A falha de depender da direção do Espírito Santo resulta em um Cristão que não está vivendo de acordo com a missão e posição que salvação providencia (Jo 3:3; Ef 4:1; Fp 1:27). Podemos saber se estamos andando no Espírito se as nossas vidas demonstram o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5:22-23). Estar cheio (andar) do Espírito é o mesmo que permitir que a Palavra de Cristo (a Bíblia) habite em nós ricamente (Cl 3.16).

O resultado é gratidão, cânticos de louvor e gozo (Ef 5:18-20; Cl 3:16). Os Filhos de Deus serão guiados pelo Espírito de Deus (Rm 8:14). Quando os Cristãos escolhem a não andar no Espírito, por isso pecando e O entristecendo, Deus já providenciou uma forma de restauração através da confissão do pecado (Ef 4:30; 1 João 1:9). “Andar no Espírito” é seguir a liderança do Espírito. É essencialmente “andar com” o Espírito, permitindo que Ele guie seus caminhos e conforme a sua mente. Em resumo, do mesmo modo que temos recebido a Cristo através da fé, por fé Ele nos pede que andemos com Ele, até que sejamos levados ao céu e escutemos “Muito bem!” (Cl 2:5; Mt 25:23).

3. Andar em sabedoria (Col 4.4)

Veja as dez maneiras de andar em Sabedoria.

A. Passe tempo com a Palavra de Deus.

"Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento a sabedoria o teu ouvido e para inclinares o coração ao entendimento [...] então, entenderás o temor do SENHOR e acharás o conhecimento de Deus" (Pv 2:1,2,5).

B. Peça sabedoria.

"Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes nega; e ser-lhe-á concedida" (Tg 1:5).

C. Reconheça o Senhor em todas as coisas.

"Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" (Pv 3:6).

D. Ande em reverência a Deus.

"O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria" (Pv 9:10).

E. Dê ouvidos a pessoas sábias.

"Inclina o ouvido, e ouve as palavras dos sábios, e aplica o coração ao meu conhecimento" (Pv 22:17).

F. Valorize a sabedoria acima de tudo.

"Adquire a sabedoria, adqui¬re o entendimento e não te esqueças das palavras da minha boca, nem delas te apartes. Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá" (Pv 4:5,6).

G. Ande em obediência.

"Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade" (Pv 2:7).

H. Seja humilde.

"Em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria" (Pv 11:2).

I. Ame o seu próximo.

"O que despreza o próximo é falto de senso, mas o homem prudente, este se cala" (Pv 11:12).

J. Busque a sabedoria de Deus e não a do mundo.

"Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção"(1 Co 1:30).

4. Andar na verdade (3 Jo 4)

"Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade)" (3 Jo 4; Ef 5.8-9).

Constantemente a Bíblia Fala do “andar” significando conduta, comportamento. Assim ela fala de andar de luz, no amor e na verdade.

O andar na verdade tem algo em comum com o andar físico: se dá um passo depois do outro. Nossos dias estão constituídos por uma sucessão de decisões, palavras e atitudes que podem ser verdadeiras ou, pelo contrario, podem estar marcadas pela falsidade e hipocrisia. De opção em opção, de instante em instante, pouco a pouco se refaz a trilha em que uma pessoa se encontra no presente, seja na verdade ou na mentira.

Como andar na verdade? Não basta ler ou citar a Bíblia corretamente. Nossa vida forma um todo através do qual a verdade deve brilhar. Queremos realmente que a verdade, como um pouco de prumo, seja o padrão de medida de área de nossa vida? Queremos de fato nos livrar de toda falsidade e injustiça?

Então, decidamos sempre pelo Senhor e por Seus interesses. Ele é a luz que examina nossos atos e palavras. Será que Ele aprova o que fazemos, dizemos e pensamos? É difícil admitir que sejam hipócritas e superficiais. Mas este é o caminho da liberdade no qual seremos conduzidos pelo Espírito Santo.

5. Andar em novidade de vida ( Rm 6.1-18 )

A Bíblia é a mais atualizada regra de fé e conduta para quem já aceitou andar em novidade de vida. Veja a seguir os 5 significados do andar em novidade de vida:

A. Novidade de vida é andar unido com Cristo - v.5

Tudo com Jesus, amigo fiel e inseparável. Ele me dá a alegria da Salvação, me ensina o Caminho da vida eterna, está sempre comigo; então devo alegrá-LO, imitando-O e obedecendo a tudo o que Ele manda.

Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.

Porque, se fomos unidos com Ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição.

B. Novidade de vida é andar justificado do pecado - v.6-7

Jesus sofreu a condenação por meus pecados. Se Ele morreu no meu lugar estou justificado, cumpri a Lei; então, porque aceitar as imposições do pecado e ser escravo? O Sangue do Cordeiro de Deus me purifica de todo o pecado!

Sabendo isto: que foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado.

C. Novidade de vida é viver para Deus - v.8-11

Viver para Deus é tornar-se inseparável, meu maior prazer é alegrar o coração do Pai e cumprir Seus Mandamentos. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos, sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre Ele.Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.

D. Novidade de vida é viver debaixo da Graça - v.12-14

Graça é favor imerecido, eu estava morto para Deus, mas aceitei o Seu favor, por meio de Jesus e passei a andar na novidade da abundante Graça de Deus.

Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.

F. Novidade de vida é ser servo da Justiça - v.15-18

Servo é a pessoa que serve a um senhor, bom ou mau; portanto quem serve ao Bom SENHHOR Deus anda em novidade de vida e é portador da sua Justiça em tudo o que fizer.

E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.

6. Andar em amor (Ef 5.2)

ANDAR EM AMOR É O TEMA DA BÍBLIA
Muitos cristãos são derrotados na vida, porque não sabem Andar em Amor.
Mt 5.43-47 - “Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo.

Eu, porém, vos digo; Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; Para que sejam filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão havereis? Não faz os publicanos também o mesmo?

E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis demais? Não fazem os publicanos também assim?” Hoje em dia, as pessoas chamam “Amor”, a qualquer sentimento mais forte do que o normal. Na verdade o perfeito “Amor” é o “Amor do Tipo de Deus”.
O amor de Deus é incondicional, não está dependente de uma resposta positiva: “Eu amo-te, se, tu me amares também”. Não o amor de Deus diz: “Eu amo-te, mesmo que tu me rejeites que fales mal de mim, que me persigas”.

Rm 5:7,8 - “Porque dificilmente alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que por um homem bom alguém ouse morrer.
“Mas, Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Você pode dar o seu dinheiro para ajudar um amigo; pode dar-lhe um carro, uma casa, etc, mas se der a sua vida, deu tudo o que tinha.

Durante a Segunda Guerra Mundial, aconteceu num Campo de Concentração “Nazi”, que um prisioneiro de guerra fugiu. Quando as autoridades descobriram, forçaram os companheiros da cela a dizerem como o prisioneiro tinha fugido. Mas, como ninguém ousava falar, então o oficial mandou fuzilar metade daqueles prisioneiros. A lista foi feita, e entre os condenados estava um homem, que costumava maltratar os cristãos que estavam com ele, na mesma cela.

No dia seguinte, levaram todos os prisioneiros a assistir ao fuzilamento. Exclamou o oficial: “Assim acontecerá, a todos aqueles que tentarem fugir deste Campo…”, quando um destes cristãos que estava na mesma cela, o interrompeu dizendo: “Eu não fui condenado, mas se me é permitido, eu tomo o lugar daquele homem que sempre me criticou por eu ser crente…”.

Assim aconteceu há 2.000 anos atrás. Jesus não era condenado, nem tão pouco prisioneiro. Ele era livre, mas nós estávamos condenados, Ele tomou sobre si a nossa condenação e deu-nos a sua liberdade. Ele morreu em nosso lugar, desceu ao inferno no nosso lugar. Mas, ao ressuscitar Ele venceu o nosso opressor (o diabo). Hoje, todo aquele que recebe Jesus passa da condenação para a liberdade, da morte para a vida.
Este é o Tipo de Amor de Deus.

Há um exemplo clássico de Andar em Amor, no Velho Testamento: 2 Re 6:8-23.
Os sírios tentavam destruir os israelitas sempre que podiam, e até armavam emboscadas contra eles.
Quando os sírios vinham para matar o profeta Eliseu, sem perceber foram levados para dentro das Muralhas da cidade.
Sem perder tempo o rei perguntou ao Eliseu se já podia matar a todos, mas lemos nesta passagem que o Profeta fez algo muito estranho e contra os princípios naturais do rei.
2Re 6:22 e 23 - “… Põe-lhes diante pão e água, para que comam e bebam, e se vão para seu senhor.

E apresentou-lhes um grande banquete, e comeram e beberam: e os despediu, e foram para seu senhor: e não entraram mais tropas de sírios na terra de Israel”.
Diz a Bíblia que, depois disto, não entrou mais tropa síria em Israel.
Isto revela-nos o porquê de Eliseu ter tanto poder de Deus sobre ele.
Eliseu andava em Amor, ele sabia que o Amor era mais importante, que a morte dos seus inimigos.

I Jo 4:7,8 - “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus, e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
“Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”.
Se Deus é mais importante que os seus adversários, então os ame como Deus o ama, ore para que tudo vá bem na vida dessas pessoas.

A algum tempo atrás, sucedeu a uma Pastora de determinada Igreja, ser continuamente criticada por outro Pastor. Este Pastor tinha graves necessidades financeiras, e não aceitava que as mulheres pudessem ser pastoras. Certo dia, esta Pastora, tirou uma oferta especial para ajudar a Igreja do dito Pastor. Desde então, as críticas terminaram.

Conta esta irmã que, quando ela pedia alguma coisa a Deus, Deus logo lha dava, por quê? Porque ela Andava em Amor.
O Poder de Deus só será manifesto onde e quando você Andar em Amor.

O QUE É ANDAR EM AMOR

A- Andar em Amor, é um modo de viver, no qual Deus, tem prazer completo, e está bem descrito em I Co 13:1-7.

I Co 13:4-7 - “O amor é muito paciente e bondoso, nunca é invejoso ou ciumento, nunca é presunçoso nem orgulhoso, nunca é arrogante, nem egoísta, nem tão pouco rude. O amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço, nem melindroso. Não guarda rancor e dificilmente notará o mal que outros lhe fazem.

Nunca está satisfeito com a injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa.

Se você amar alguém, será leal para com ele, custe o que custar. Sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele, e sempre se manterá em sua defesa.” (Bíblia Viva)

Já pensou que um dia quando estivermos com Jesus, os Dons de Curas, Milagres, Profecias, etc, já não existirão, mas o Amor continuará por toda a eternidade, porque Deus é Amor.

B- Andar em Amor é perdoar sempre de coração as ofensas cometidas contra si.
A Bíblia conta-nos em Mt 18:21-35, que um certo homem devia muito dinheiro ao rei, e quando foram fazer contas, o rei teve misericórdia, e perdoou-lhe toda a dívida.

Quando este homem saiu da presença do rei, foi ter com aqueles que lhe deviam pequenas quantias, e como não lhe podiam pagar, lançou-os na prisão. Quando o rei soube disto entregou este homem aos carrascos, confiscou todos os seus bens, e toda a sua família foi vendida como escravos, até que pagasse toda a dívida.
Mt 18:34-35 - “E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.

Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um, a seu irmão, as suas ofensas.”

Algumas pessoas dizem: “Eu perdôo, mas não posso esquecer”. Mas, quando Deus lhe perdoa alguma falta, você fica como se nunca tivesse pecado. Ele não se lembra mais disso.

Nós também temos que fazer o mesmo, i.é., perdoar e esquecer o mal que nos fizeram.
A razão de algumas pessoas sofrerem de artrite, úlceras no estômago e até esgotamentos cerebrais, noites sem dormir, etc, é porque elas se recusam perdoar. E porque não perdoam Deus também não lhes pode perdoar; por conseguinte, sofrem as maldições que o diabo lhes quiser pôr.

Ef 4:26-27 - “Não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo”.
Se alguém o ofender perdoe-lhe nesse mesmo instante, não deixe passar um dia sem perdoar. Por quê? Porque está a dar lugar ao diabo, que virá a si com pensamentos errados acerca dessa pessoa. E à medida que o tempo passa, rancor começa brotar do seu coração e a sua comunhão com Deus fica cortada.
Mt 18:21,22 - “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete”.

Jesus estava a dizer que, se for necessário devemos perdoar 490 vezes por dia, isto é, perdoar sempre sem esmorecer, porque é assim que Deus faz também.

C- Andar em Amor é não se envolver em contendas, discussões, guerrinhas.

Tg 3:16 - “Porque onde há inveja, e espírito faccioso, aí há perturbação e toda a obra perversa”.
Nisto não opera a justiça de Deus. Toda a obra satânica existe, no meio destas coisas. Há pessoas que perderam a cura e outras bênçãos por se envolverem em discussões e contendas.
Como vê, a Bíblia ensina que onde há inveja e espírito faccioso - DISCUSSÕES, GUERRINHAS, CONTENDAS, etc - aí há toda a obra satânica.

Se alguém estiver envolvido nestas coisas tem as portas da sua vida abertas ao diabo, que ao entrar o rouba, e causa o mal que ele quiser.

Discussões, Guerrinhas e Contendas, são a causa de algumas Igrejas sofrerem, tais problemas, que chegam a fechar; são a causa de muitas famílias se desfazerem, muitos casamentos acabarem em divórcios, muitos filhos se desviarem por maus caminhos; muitos empregados serem mal remunerados.

2 Tm 2:24-26 - “E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhe dará entendimento, para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele, estão presos”.
Como se vê nesta passagem, as pessoas envolvidas em Contendas estão amarradas por laços do diabo, que faz com elas o que ele (diabo) quer.
O meu conselho é: nunca se envolva em Contendas. E, se alguém o provocar, AFASTE-SE ou NÃO RESPONDA. Uma Discussão, precisa sempre, pelo menos de duas pessoas. Se você não participar, já não há discussão.

D- Andar em Amor é não manipular, não apontar dedos e não falar vaidade.

Isaías 58:9 - “Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui: se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo e o falar vaidade”.

Aqui, em Isaías 58:9, Deus diz que só irá responder às orações do povo se ele:

a) “TIRAR O JUGO DO MEIO DE TI” - parar de manipular outras pessoas, usando-se de influências, dinheiro, sexo.

Deus não manipula ninguém. Só recebe Jesus quem quer, só segue os caminhos de Deus quem quer. Se Deus não manipula, logo, ninguém tem o direito legal de fazê-lo.

b) “DEIXAR O ESTENDER DO DEDO”,é não apontar os defeitos das outras pessoas.

Ex.: “Ah, tu sabes que o Francisco fez isto…” As pessoas têm uma tendência para ver o mal dos outros, mas não se lembram que todos nós falhamos.

Mt 7:1-5 - “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque, com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e, com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?

Ou como dirás ao teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho; estando uma trave no teu?

Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.”

Se alguém apontar dedos aos defeitos de alguém, Jesus chama-o de HIPÓCRITA.

c) “DEIXAR DE FALAR VAIDADE”, é deixar de se vangloriar, intitulando-se de “o maior”, “o melhor”, “a pessoa perfeita”. Ex.: “Ah, eu é que percebo disto! Não aquele! Não há ninguém melhor que eu, nestas coisas …”.

E- Andar em Amor é encobrir a transgressão dos outros

Pv 17:9 - “O que encobre a transgressão busca a amizade …” Em Gênesis 9:20-26, a Bíblia conta-nos que Noé despiu-se na sua tenda, embriagado, e que um dos seus filhos o viu, e contou a todos que o seu pai estava despido na sua tenda. Quando os outros filhos souberam, foram, sem olhar para ele, com a cara virada para trás, e taparam a nudez de seu pai.

Algumas pessoas descobrem as transgressões dos outros para que as suas próprias transgressões não sejam notadas. Mas, é cobrindo as falhas dos outros, que Deus vai cobrir também as nossas.

F- Andar em Amor é falar palavras de edificação com respeito às outras pessoas.

Ef 4:29 - “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem”.

Esteja sempre de acordo com Deus; olhe para as outras pessoas como Deus olha; fale das outras pessoas o que Deus fala. Encubra a transgressão, fale palavras de edificação com respeito às outras pessoas.

Fp 4:8 - “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo tudo o que é puro tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai”.

Todos juntos, somos como um corpo. Se você falar mal do seu irmão, está a falar mal de si mesmo.

“Antes de atirar barro, à casa do seu vizinho, vai sujar as mãos”.

Quando alguém fala mal de outra pessoa, esse mal, contamina-o primeiro a ele.

Mt 15:11 - “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem”.

Se deixar o Amor de Deus controlar as suas emoções e todo o seu ser, então clamará e Deus lhe responderá, sempre.

Andar em amor, é a porta para um bom relacionamento com Deus, e para o poder de Deus na sua vida.

FAÇA O PROPÓSITO DE ANDAR SEMPRE EM AMOR.

7. Andar segundo os Seus mandamentos (2 Jo 6)

João escreve que se alegrou muito ao encontrar alguns daquela igreja e ver que estavam andando na verdade. Andar na verdade diz respeito à sua maneira de vida, comportando-se em obediência ao mandamento recebido do Pai. O mandamento é que andemos na luz como Ele está na luz, para que vivamos segundo a Palavra de Deus, que é "lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho" (Salmo 119:105).

Desde o início do Seu ministério, o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos" e "nisto todos conhecerão que sois meus discípulos," não porque freqüentam a igreja e cumprem com todos os seus rituais, mas "se vos amardes uns aos outros" (João 14:15, 13:35). Aqui temos o equilíbrio que deve ser mantido: andar na verdade e amar os irmãos na fé. Se uma igreja não fizer isto, estará desequilibrada.

É possível ser sentimental na igreja e prestar pouca atenção ao andar na luz; ou ser muito escrupuloso em obedecer toda e qualquer instrução encontrada no Novo Testamento, mas faltar em apoiar os irmãos e irmãs com amor. Todos os apóstolos salientaram que devemos andar em amor. É maravilhoso ser "fundamentalista", mas se não estivermos andando em amor uns pelos outros, não somos de forma alguma fundamentalistas. Também não podemos colocar o amor acima da verdade, porque se o fizermos, estaremos sacrificando a verdade.

O amor é andar segundo os Seus mandamentos. É outra maneira de dizer a mesma coisa. Os mandamentos do Senhor são mais do que os "dez mandamentos": o crente é elevado a um nível superior onde deve produzir nesta vida, pelo Espírito (pois é o fruto do Espírito), amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, e domínio próprio (Gl 5:22,23 - ). Se estas virtudes estiverem em nós e permanecerem em nós, estaremos andando conforme os Seus mandamentos. Se não, estamos vivendo em desobediência, por mais meticulosos que sejamos no cumprimento do formalismo.

Que cada um de nós possamos andar nos retos caminhos do Senhor de forma digna da vocação pela qual fomos chamados (1Co7.20).

Andar na verdade é sinônimo de andar nos retos caminhos do Senhor; pois Jesus é o caminho a verdade e a vida (Jo 14.6) Ele é justo e fiel e é assim que cada um de nós devemos ser.

Que Deus nos ajude a ser fiel até a morte para recebermos a coroa da justiça. Amém!

As 10 lições do derramamento do azeite









Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
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 Contactos com o autor pelos telefones: (021)26750178 ou 81504398

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!

Estaremos neste estudo bíblico aplicando as dez lições básicas que aprendemos no derramamento do azeite, quando Deus usou mais uma vez de forma poderosa o profeta Eliseu para promover abundância e fartura em meio a profunda crise e escassez na casa daquela pobre viúva.

Estaremos antes fazendo um rápido estudo sobre a importância da oliveira de onde advém o azeite. Vamos acompanhar.

“Certa mulher, das mulheres dos discípulos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que ele temia ao SENHOR.

É chegado o credor para levar os meus dois filhos para lhe serem escravos. Eliseu lhe perguntou: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa.

Ela respondeu: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. Então, disse ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos; vasilhas vazias, não poucas.

Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o teu azeite em todas aquelas vasilhas; põe à parte a que estiver cheia.

Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; estes lhe chegavam às vasilhas, e ela as enchia. Cheias as vasilhas, disse ela a um dos filhos: Chega-me, aqui, mais uma vasilha. Mas ele respondeu: Não há mais vasilha nenhuma. E o azeite parou.

Então, foi ela e fez saber ao homem de Deus; ele disse: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e, tu e teus filhos, vivei do resto.” (2 Re 4.1 – 7)

O uso do azeite na Antigüidade
Por volta de 3000 anos antes de Cristo, a oliveira já seria cultivada por todo o Crescente Fértil. Sabe-se, no entanto, que, há mais de 6 mil anos, o azeite era usado pelos povos da Mesopotâmia como um protetor do frio e para o enfrentamento das batalhas, ocasiões em que as pessoas se untavam dele.

De acordo com a Bíblia, havia comércio de azeite entre os negociantes da cidade de Tiro, que, provavelmente, o exportavam para o Egito, onde as oliveiras, na maior parte, não oferecem um produto de boa qualidade. Há também informações extraídas do Antigo Testamento bíblico de que teria sido na quantidade de 20.000 batos (2 Cr 2:10), ou 20 coros (1 Re 5:11), o azeite fornecido por Salomão a Hirão, sendo que o comércio direto desta produção era, também, sustentado entre o Egito e a Palestina (1 Re 5:11; 2 Cr 2:10-15; Is 30:6 e 57.9; Ez 27:17; Os 12:1).

Todavia, entre os judeus o azeite teve uma grande importância nos cultos quanto ao oferecimento de sacrifícios a Deus, simbolizando a sua presença entre os homens.

Na Bíblia, o azeite é utilizado como o símbolo da presença de Deus do Espírito Santo.

Em Gênesis, quando as chuvas do dilúvio tinham cessado e a arca ainda navegava sobre as águas, o patriarca Noé teria soltado uma pomba que retornou trazendo um ramo de oliveira.

Jacó, ao ter duas experiências sobrenaturais com Deus, em Betel, em ambas as vezes colocou no local uma coluna de pedra sobre a qual derramou azeite. (Gn 28:18 e 35:14)
Os judeus utilizavam o azeite nos seus sacrifícios e também como uma divina unção que era misturada com perfumes raros. Usava-se, portanto, o azeite na consagração dos sacerdotes (Êx 29:2-23; Lv 6:15-21), no sacrifício diário (Êx 29:40), na purificação dos leprosos (Lv 14:10-18 e 21:24-28), e no complemento do voto dos nazireus (Nm 6:15).

A propagação da cultura do azeite pelas demais regiões mediterrânea provavelmente deve ter ocorrido por meio dos fenícios e dos gregos. Assim, já na Grécia antiga se cultivava a oliveira, bem como a vinha. E, desde o século VII a.C., o óleo de oliva começou a ser investigado pelos filósofos, médicos e historiadores da época em razão de suas propriedades benéficas ao ser humano.

Os gregos e os romanos sem dúvida descobriram várias aplicações do azeite, com suas múltiplas utilizações na culinária, como medicamento, ungüento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação, lubrificante de alfaias e impermeabilizante de tecidos.

Além disso, o azeite é mencionado em quase todas as religiões da Antigüidade, havendo inúmeras lendas e mitos a respeito. Muitas das vezes a oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória para os povos.

* O azeite é um produto alimentar, usado como tempero, produzido a partir da azeitona, fruto advindo das oliveiras. Trata-se, pois, de um alimento antigo, clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânea e nos dias atuais presente em grande parte das cozinhas.

São necessárias de 1.300 a duas mil azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite. O azeite da oliveira deve ser produzido somente a partir de azeitonas e não podem ser denominados desta forma óleos extraídos por solventes , nem misturas com outros tipos de óleo.

* Azeite de oliva refinado, produzido pela refinação do azeite virgem, que apresenta alta acidez e incidência de defeitos a serem eliminados na refinação. Pode ser misturado com o azeite virgem.

A região mediterrânea, atualmente, é responsável por 95% da produção mundial de azeite, favorecida pelas suas condições climáticas, propícias ao cultivo das oliveiras, com bastante sol e clima seco.

Vamos verificar agora como Deus usou o Profeta Eliseu poderosamente:

“Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela disse a um dos filhos: “Traga-me mais uma”. Mas ele respondeu: “Já acabaram”. Então o azeite parou de correr”.

Episódio em que Eliseu multiplica o azeite da viúva. A situação das viúvas era difícil. E aquela se encontrava em situação de penúria (para pagar as dívidas teria que entregar os filhos como escravos).

A mulher, ao ver Eliseu, fez relato da situação (o profeta perguntou o que ainda restava - ela disse que lhe sobrara ainda uma botija de azeite).

Eliseu pede que vá e junte todas as vasilhas que conseguisse, inclusive, aquelas que os vizinhos pudessem emprestar. Depois entrasse em casa e fosse derramando o azeite e enchendo as vasilhas (o azeite só parou quando já não havia mais vasilhas).

Na Bíblia, o azeite, o óleo, são símbolos do Espírito Santo, de unção.

Temos uma analogia: o azeite da viúva que Eliseu multiplicou é como o derramar do Espírito Santo na vida da igreja e na vida dos crentes. Uma ordem de Deus para o crente é: "enchei-vos do Espírito”. ...será que você está cheio completamente? ...cheio até em cima ou até na metade? ...ou se dará o caso de sua situação ser parecida à da viúva com apenas um pouco de azeite? (Não é esta a vontade de Deus para você)!

Quando você tem o coração cheio do Espírito Santo...

Fui assistir uma vez a um pregador ministrar uma palavra sobre a unção. Ele mostrou que a pessoa, quando tem a unção, possui três características: a primeira é a coragem para fazer o diabo ficar no seu devido lugar: debaixo dos nossos pés. A segunda conseqüência da unção é o amor por aquele que não merece. E a terceira característica que o pregador apontou, foi a graça, simpatia.

Se há pouco poder de Deus em sua vida, quero que preste atenção às lições do texto:

1. O azeite seria derramado sem limites.

Não há no texto nenhuma limitação a litros de azeite (não havia limitação, não há uma quantia, uma porção estabelecida).

Lembra Jesus em Jo 3.34: “Deus não dá o seu Espírito por medida”, com limitação.

Deus quer inundar a Igreja Central de unção!

...você deve deixar! Alguns crentes funcionam como autênticos soldados do Corpo de Bombeiros. A menor chama do Espírito que vêem acesa na igreja, apressam-se logo à apagá-la. A Bíblia diz para não extinguir o fogo do Espírito!

Aprendemos também, que o azeite seria multiplicado milagrosamente.
Isto é: pelo poder de Deus.
Esta lição também é preciosa: pensamos que a técnica, a estratégia, o método, o momento, o local, podem produzir unção, derramamento do Espírito...

2. O azeite seria derramado sobrenaturalmente.

Era algo incompreensível à mente humana. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca, pela ciência, o homem poderá explicar como é que se multiplica azeite, pães, peixes...

Quando Jesus se encontrou com Nicodemos, ele disse que ação do Espírito Santo é um mistério. É somente pela fé que nós podemos aceitar a ação livre e soberana do Espírito Santo, nos enchendo a ponto de transbordar.

3. O azeite era para todos os vasos.

Quantos vasos existissem naquela casa, quantos vasos estivessem ali disponíveis, seriam cheios pelo azeite que se multiplicava ilimitadamente.

Sabemos também pelas Escrituras, conforme está em Joel 2.28, que Deus derramaria o seu Espírito sobre todos. Promessa da qual Pedro se recorda no dia de Pentecostes.

Assim, podemos ter a certeza de que o Espírito Santo é para todo crente. Para cada vaso, para cada servo de Deus.

4. O azeite era para o vaso todo.

Quando a mulher fosse enchendo os vasos, ela deveria enchê-los completamente (não poderia, nem deveria perder aquela oportunidade que estava ao seu alcance de encher o vaso completamente).

Podemos também dizer com base na Palavra de Deus que o Seu propósito é de nos encher completamente do Seu Espírito Santo. Deus não quer nos dar um pouco, nem uma parte. Ele quer nos dar a plenitude do seu Espírito.

5. O azeite seria derramado à medida da disponibilidade dos vasos.

Se a mulher tivesse vasos, que já estivessem com qualquer outra coisa, não seria possível enchê-los com o azeite.

Da mesma maneira, enquanto nós não nos esvaziarmos não será possível Deus nos encher com o óleo do Seu Espírito. Para que Deus me encha é preciso que eu esteja vazio de algumas coisas...

Vazio de mim mesmo... Vaidade... Todo pecado (o pecado é a rachadura por onde a unção vaza)!

Há também o problema das distrações, brincadeiras e conversas paralelas durante o culto – isto são verdadeiros "ladrões de unção".

6. A unção de Deus é para todos os vasos!

Quantos vasos existissem naquela casa, quantos vasos estivessem ali disponíveis, seriam cheios pelo azeite que se multiplicava ilimitadamente.

Sabemos também pelas Escrituras, conforme está em Joel 2.28, que Deus derramaria o seu Espírito sobre todos.

Promessa da qual Pedro se recorda no dia de Pentecostes.

Assim, podemos ter a certeza de que o Espírito Santo é para todo crente. Para cada vaso, para cada servo de Deus.

Pode parecer loucura para os homens não importa, mas para Deus é obediência, isto na linguagem de Deus é Fé Incondicional, e Ele ama isto!

Queira Mais de Deus Até o Fim.

“Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela disse a um dos filhos: "Traga-me mais uma". Mas ele respondeu: "Já acabaram". Então o azeite parou de correr. 2 Reis 4.6

Deus só parou de fazer a parte Dele, quando já havia acabado a parte dos homens.
Aprendemos também, que o azeite seria multiplicado milagrosamente.
Isto é: Pelo poder de Deus

Hoje as pessoas querem receber a unção pela Internet, vídeo... Mas a unção transmite-se por contato direto com Deus e com os homens de Deus.

7. O MILAGRE DO AZEITE TROUXE ALEGRIA
1. Ao ouvir o conselho de Eliseu – Imediatamente ela sai pela sua vizinhança ajuntando vasos. Um sentimento de expectativa pelo milagre começou a entusiasmar o coração.
2. Aquela mulher possuía uma imaginação profética. Ela anteviu o milagre – E a Fé, é esta imaginação profética – Hb 11:1 “Ora, a Fé é o firme fundamento das coisas que se não vêem, e a prova das coisas que se não vêem.”

3. Porque você não aguça esta imaginação profética sobre aquele assunto que tanto te preocupa? Quando Deus fala, cria-se a expectativa do milagre – Sendo assim, comece já a se alegrar, pois o milagre está pra chegar!

4. Você não viu com os olhos físicos – Mas, a expectativa do milagre te motiva, te faz crer mais e mais – E, você sabe que Deus fará.

5. Gera-se na alma uma alegria incontida. A alegria no trazer os vasos para casa – A alegria daquela viúva ao derramar o azeite nos vasos)...

6. O Milagre do azeite devolveu a Alegria de viver àquela casa.

a Tristeza se instalara ali – em decorrência das perdas sofridas:

a) Perda do esposo e do pai
b) Perda da segurança financeira
c) Perda do sossego – Credores à porta (ameaças)

7. Quando o azeite foi multiplicado – Voltou o júbilo, voltou os cânticos. Tudo estava uma miséria, um cenário de pobreza e de repente, a mulher começa a cantar? Ouvindo-a cantar, logo os vizinhos passaram a comentar: Como pode esta mulher cantar, em meio à tanta tragédia?

8. O Milagre do azeite traz alegria:

a) Alegria da Salvação – Is 12:3

b) Alegria que fortalece – Ne 8:10

c) Alegria que vem do Senhor – Fp 4:4

d) Alegria que dá formosura ao rosto – Pv 15:13

e) Alegria que sara, que cura – Pv 17:22

f) Alegria que é um banquete que não se acaba – Pv 15:15

*Não, uma alegria passageira...mas uma alegria que perdura do dia 1° de Janeiro a 31 de Dezembro – 366 vezes encontramos a palavra alegria e seus derivados – Temos alegria até para os 366 dias do ano bissexto.

g) Alegria que independe das circunstâncias – Hc 3:17,18

8. O MILAGRE DO AZEITE TROUXE AUTORIDADE

1. Pensai nos credores à porta – Humilhando, apezinhando, ridicularizando aquela nossa irmã...

2. Ela cabisbaixa... Sem recursos... envergonhada diante dos impropérios e ameaças...

3. Mas, quando Deus fez o milagre – o azeite foi multiplicado... O azeite trouxe autoridade

4. Imaginai a cena: Ela com os filhos indo pagar a dívida – Agora de cabeça erguida e cheia de confiança.

5. Você que até hoje foi zombado pelo inimigo – Chegou a tua unção (Is 10:27)

6. Quanta gente pisada e zombada pelo diabo – o maior dos credores – Porque perderam a autoridade por causa do pecado – Lm 5:14

7. A Unção traz autoridade – Lc 10:19; 2 Tm 1:7; Sl 92:10; 1 Sm 16:13

8. Que tipo de credores espirituais estão batendo à tua porta:

a) O credor pecado – Gn 4.....................Pv 28:13
b) O credor mundo – Rm 12:2
c) O credor satanás – não queira dever pra ele pois ele cobra muito caro.

O MILAGRE DO AZEITE TROUXE LIVRAMENTO

1. Qual foi a ameaça dos credores àquela viúva? Os filhos serem levados como escravos.

2. Filhos são o bem maior – São riquezas – Pois a Bíblia diz que eles são HERANÇA DO SENHOR – Sl 127

3. Coloquemo-nos no lugar daquela senhora – Sua dor, seu pranto diante desta possibilidade.

4. Ter azeite em casa – pode salvar nossos entes queridos de irem como escravos do mundo e de satanás – Is 10:27

Você sabia que na Bíblia, o azeite, o óleo, são símbolos do Espírito Santo, de unção e queremos fazer uma analogia do azeite da viúva que Eliseu multiplicou com o derramar do Espírito na vida da igreja e na vida dos crentes. Pois, o imperativo de Deus para o crente é: "enchei-vos do Espírito”.

9. O AZEITE SERIA DERRAMADO ILIMITADAMENTE

Nós não percebemos aqui no texto nenhuma limitação à quantos litros de azeite a viúva poderia dispor, o texto mostra que não havia limitação, não há uma quantia, uma porção estabelecida. Isto nos faz lembrar a afirmação de Jesus que se encontra em João 3.34, de que Deus não dá o seu Espírito por medida com limitação.

10. O AZEITE SERIA DERRAMADO MISTERIOSAMENTE

Era algo incompreensível à mente humana. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca; pela ciência, o homem poderá explicar como é que se multiplicam azeite, pães, peixes... Quando Jesus se encontrou com Nicodemos, ele disse que ação do Espírito Santo é um mistério. É somente pela fé que nós podemos aceitar a ação livre e soberana do Espírito Santo, nos enchendo a ponto de transbordar.

Se você deseja receber o azeite de Deus em sua vida... Nunca se Isole, Busque Ajuda de Pessoas de Fé: “Certo dia, a mulher de um dos discípulos dos profetas foi falar a Eliseu: dois Reis 4.1ª

Vá atrás de gente de Deus para sua vida!
Nunca Se Entregue Diante do Problema.
"Teu servo, meu marido, morreu, e tu sabes que ele temia o SENHOR. Mas agora veio um credor que está querendo levar meus dois filhos como escravos". 2 Reis 4.1b

A situação era tão grave, que o caminho mais rápido e fácil para resolver o problema era entregar os filhos como escravos para pagar as dívidas.
Permaneça em Posição de Humildade.
“Eliseu perguntou-lhe: "Como posso ajudá-la? Diga-me, o que você tem em casa?" E Mela respondeu: "Tua serva não tem nada além de uma vasilha de azeite". 2 Reis 4.2

O servo era o marido, ela apenas a viúva!
Obedeça Sempre, Com Grande Fé.
“Então disse Eliseu: "Vá pedir emprestadas vasilhas a todos os vizinhos. Mas peça muitas. Depois entre em casa com seus filhos e feche a porta. “Derrame daquele azeite em cada vasilha e vá separando as que você for enchendo”. (2 Re4.3-4)

A palavra de Deus tem promessas maravilhosas para o povo de Deus, mas a maior delas é do poder que Deus coloca à disposição da sua igreja para realizar a tarefa que Ele nos deu. O mundo hoje requer uma igreja que trabalhe no poder do Espírito Santo.

Que Deus continue derramando das suas copiosas bênçãos sobre as nossas vidas de forma abundante através da manifestação e transbordar do seu Espírito Santo sobre cada uma de nossas vidas em nome de Jesus, amém!!!

A Biografia da Mulher sunamita






















Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-construcaocivil.blogspot.com









 Contactos com o autor pelos telefones: (021)26750178 ou 81504398

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Falar sobre a mulher Sunamita é um assunto que jamais se esgota; anteriormente nós falamos a respeito dela analisando as suas virtudes, agora. Estaremos traçando o perfil de se biografia. Vamos acompanhar.

Esta é biografia de uma mulher cujo nome não sabemos pois o termo “Sunamita” advém de um adjetivo pátrio, ou seja, ela era uma mulher da cidade de Suném, portanto sunamita . A Bíblia nos diz que ela morava em Suném e era uma mulher importante.

Para Deus, ela não só era importante, mas era uma mulher de coração dócil e sensível. Ao ver que Eliseu, o profeta de Deus, passava sempre por sua cidade, ela abriu as portas de sua casa e seu coração para acolhê-lo. Esta sua atitude mostrou o quanto ela amava e era sensível aos que estavam precisando dela, o quanto ela era hospitaleira, qualidade difícil de se encontrar, hoje em dia.

Veja as suas qualidades:

1- que tem a alma aberta às necessidades daqueles que o Senhor coloca diante dela;

2- que enxerga, de longe, os que estão precisando dela;

3- que ajuda com docilidade, amabilidade aqueles que estão necessitando dela;

4- que mesmo tendo pouco, não mede esforços em dividir o que tem com aqueles que estão precisando dela;

5- que está sempre pronta para ajudar o seu próximo;

6- que sempre tem força e coragem para ajudar os necessitados.

DEUS QUERIA QUE A FÉ DA SUNAMITA CRESCESSE. (2 RE 4.16)

A. A mulher sunamita estava satisfeita. (2 Re 4.13)

1. Ela não precisava de nada, a não ser um filho.

2. Nos tempos antigos, não ter filhos era tido como amaldiçoado por Deus

3. O marido desta mulher era muito velho, e ela não tinha qualquer esperança de conceber um filho.

4. Ela tinha a sua mente tranqüila e feliz servindo a Deus.

B. Isto é, quando Deus quis trazer uma mudança na sua vida

1. Eliseu profetizou que ela daria à luz um filho

2. Provavelmente, duas coisas passaram por sua mente

a. Uma alegria enorme.

b. Um medo de decepção

c. Finalmente ela conseguiu confiar em Deus e no Seu servo Eliseu.

Lição para nós: Temos de aprender pela fé a superar e lidar com todos os nossos medos confiando na boa mão de Deus. Estamos todos sujeitos a tornar-se constante e confortável em nossas vidas como ela estava. Mas devemos permitir Deus trazer mudança em nossas vidas para sempre e como Ele quiser.

2. DEUS COLOCA A PROVA A FÉ DA SUNAMITA PARA FORTALECÊ-LA

A. De repente, o menino morreu ( 4.18-20)

1. A mulher ficou decepcionada, frustrada e profundamente triste. (2 Re 4.27-28) Ela podia fazer duas coisas.

a. Culpar a Deus e o profeta por lhe dar um filho sem pedir

b. Buscar a Deus com fé.

B. Ela decidiu buscar a Deus com fé

1. Ela acreditava que o Deus que lhe deu um filho, poderia ressuscitá-lo.

2. Deus honrou sua fé e trouxe seu filho de volta a vida.

Lição : Deus está interessado no desenvolvimento de nossa fé, de moldar a nossa vida, de ampliar nossa visão e nossos horizontes, através da sua graça, do seu amor, e sua habilidade para satisfazer as nossas necessidades. Não importa o que a vida pode trazer vamos buscá-Lo em cada situação.

Veja agora os quatro pontos principais de sua biografia:

1. Ela era de Visão espiritual

“E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus.”

(2 Re 4.9). Essa Palavra retrata a vida de uma mulher fiel a Deus e seu nome era Sunamita. Ela residia na região de Suném, cidade que ficava localizada perto do monte Gilboa, no vale de Jezreel, local onde acamparam os filisteus antes do combate com o Rei Saul.

Sunamita percebeu que um homem passava, algumas vezes, em frente à sua casa, e esse homem era o profeta Eliseu. Certa vez ela disse ao seu marido, que aquele homem é um santo homem de Deus, disse mais ainda ao seu marido: vamos fazer um pequeno quarto para ele, colocaremos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro, e assim fizeram, e o profeta Eliseu tornou seus hospede.

2. Ela era sábia

A mulher sábia há de ter os olhos voltados para a obra do Senhor; v. 9

A mulher sábia há de ter contentamento; v. 13 Em Pv 30:21,23 somos informados que a terra se alvoroça...com uma mulher aborrecida (sem contentamento ! descontente com o que recebemos de Deus) quando se casa."

Algumas mulheres não precisam de muita coisa para se aborrecer. Se uma agulha se perde o mundo o ouvirá. Pensemos no descontentamento de algumas mulheres e em como isso afeta seus filhos, e muito mais, seus maridos. Não poderá o marido viver alegre, afinal, quem deveria alegrar-lhe está sempre triste e reclamando.

A sunamita era jovem, provavelmente bonita, e, sendo casada com um homem bem mais velho, estava impossibilitada de ter filhos. Para uma mulher daquele tempo isso era um sinal muito triste. Podia ela viver aborrecida? Mas não! Ela está satisfeita. Quando o profeta quis devolver a benfeitoria ela prontamente recusou, alegando: Eu vivo feliz no meio do meu povo?

Para ela o simples fato de viver entre as pessoas que a amava e a respeita já era motivo de ser feliz. Seria bom se todos tivessem consciência de quando estão realmente bem. O coração contente não precisa de muito para sentir-se feliz e em paz. Contrário isso é o espírito de descontentamento que paira sobre muitas mulheres.

A mulher sábia atrai as bênçãos do Senhor; (v. 14-17)

Sim, afinal , Deus não é injusto para se esquecer do vosso trabalho? (Hb 6.10). Os lares mais felizes e abençoados são aqueles onde a mulher edifica um espírito de contentamento e gratidão, pois, mesmo as bênçãos não pedidas e inesperadas chegam como recompensa do temor ao Senhor. Deus tem prazer em contemplar o desejo secreto! Porque, vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes? (Mt 6:8). Veja a Sunamita. Mesmo sem pedir, Deus lhe deu um filho. Uma mãe contente é uma mãe que espera em Deus, e é isso que ela deve transmitir aos filhos.

A mulher sábia tem a confiança da sua família; v. 18-19

Como é bom ter alguém com quem podemos contar sempre. Veja o desespero desse velho homem quando seu filho ficou doente. Que poderia ele fazer com as dores do seu filho? Mas ele tem uma auxiliadora, e sabe que pode contar com ela. Sua ordem ao servo expressa isso: Leva-o a sua mãe. “E ele o tomou e o levou a sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos...”. O filho precisa de um colo e o marido de um ombro. Você é uma mulher assim? Seu marido pode contar com você nas horas mais difíceis? É tu um amortecedor dos impactos? Que seja! Faça tudo para ser. Sua família precisa de você. O marido precisa de uma mulher em quem confiar, pois esse é o propósito de Deus para a esposa, ou seja, ser-lhe uma adjuntora. Para que o coração do seu marido está nela confiado (Pv 31:11-12).

A mulher sábia não é alvoroçadora; (v. 20-23)

3. Ela era graciosa.

A mulher sunamita era casada com um homem muito rico. Este temia a Deus, e ambos Lhe serviam com suas vidas e suas ofertas. Só que havia algo de muito especial naquela mulher que a fazia diferente de todas as outras sunamitas de sua época: ela era uma mulher graciosa. E o que mais chamou a atenção de Deus foi o fato de que se mostrava graciosa para com todos, e não apenas para com os que ela amava. Vendo ela que o profeta Eliseu, homem de Deus, sempre passava por sua cidade, costumava sempre lhe oferecer comida.

Porém, um dia, decidiu que podia fazer algo além do que já era de costume. Ela e seu marido resolveram então construir um quarto para que Eliseu pudesse descansar todas as vezes que passasse pela cidade. O profeta ficou surpreso com a sua atitude graciosa, visto que ela não estava recebendo coisa alguma em troca. Sendo assim, ele se sentiu obrigado a abençoá-la de alguma forma. Então, perguntou à mulher o que ela gostaria de receber de Deus.

Contudo, aquela sunamita não estava fazendo tudo aquilo em troca de bênçãos ou com a finalidade de receber alguma coisa em troca. Sua atitude era fruto de um desejo sincero de ser graciosa. Ela sabia que o que fizesse para o homem de Deus, estaria fazendo para o próprio Deus. Por isso, não hesitou em gastar o seu dinheiro, o seu tempo e seus esforços para servi-lo. Contudo, o homem de Deus não ficou satisfeito com a sua resposta e decidiu perguntar aos seus servos. Foi então que ele descobriu que ela não tinha filhos. Certamente, ter filhos era o maior sonho daquela mulher.

Porém, seu marido já era idoso e ela já havia perdido todas as esperanças. Eliseu, então, não pensou duas vezes antes de abençoá-la com aquilo que ela nunca havia sequer pedido a Deus, mas com o qual sonhara a vida inteira: um filho. ( 2 Ris 4.8-17). Vemos aqui o exemplo de uma mulher que conquistou algo pelo qual jamais lutou, tudo por causa do seu espírito diferente. Ela se diferenciou das mulheres de sua época de tal forma que Deus fez questão de mencionar a sua atitude na Bíblia. Todos os dias, nós mulheres temos a oportunidade de nos destacarmos e fazermos a diferença, mas por que será que apenas pouquíssimas de nós realmente o fazem? As oportunidades vêm todas as vezes que uma idéia vem à nossa mente.

O problema é o que fazemos com essas idéias – umas não chegam a ser praticadas; outras são esquecidas ou consideradas como tolice. Se tão-somente colocássemos as nossas idéias em prática, uma a uma, e as considerássemos como uma oportunidade para fazermos a diferença e sermos graciosas! O homem de Deus sempre passava pela cidade daquela mulher sunamita e um dia ela decidiu agarrar a oportunidade de sua vida – embora não tivesse consciência disso. Uma das características mais belas da mulher é a sua capacidade de ser graciosa.

Todas nascem com essa habilidade, mas nem todas estão dispostas a usá-la – infelizmente! Muitas mulheres pensam que, sendo indiferentes às necessidades das outras pessoas, estarão evitando problemas para si mesmas. Outras não se importam porque estão mais preocupadas com o que as pessoas vão pensar delas ou, simplesmente, porque estão muito ocupadas com suas próprias vidas.

4. Ela era hospitaleira

Eliseu se sentia confortável ao se hospedar no quarto que a Sunamita havia pedido ao marido para construir especialmente para ele.

Por causa da generosidade e da hospitalidade desta mulher de Deus é que se tornou um hábito para Eliseu parar na casa dela.

Se Jesus deixou a Sua glória para se tornar homem e servir, lavando os pés daqueles que Ele mesmo criou os apóstolos, por que eu não posso deixar o meu conforto e me dispor a ajudar as pessoas que estão precisando de mim?

Se a viúva de Sarepta deixou de lado o seu egoísmo e dividiu com o Elias, o profeta do Senhor, o pouco que tinha de farinha e de azeite, por que eu não posso também dividir com quem está precisando a porção que o Senhor me dá, a cada dia? Como Abraão que preparou uma refeição tão suntuosa e ofereceu a três estranhos (Gn 18) que foram até a sua casa.

A Bíblia nos diz que o profeta Eliseu recolheu-se ao seu quarto e se deitou. Conversando com o seu servo Geazi, ele pediu que chamasse a mulher Sunamita. Ela veio e, ao chegar junto ao profeta, ela ouviu dele o seguinte: "... A este tempo determinado, daqui a um ano, abraçarás um filho" (2Re 4.16a).

A mulher Sunamita, com certeza, gostaria de ter um filho, mas ela estava com medo de que toda aquela promessa fosse apenas um sonho e não uma realidade. Mas a concretização da promessa aconteceu exatamente no tempo determinado, como disse a Palavra de Deus em 2Re 4.17. Gostaria de fazer uma pergunta que poderão medir o nosso grau de mulher hospitaleira:

1- "Você já foi hospitaleira numa ocasião difícil ou inconvenientemente? Ou isso se ajustava as suas necessidades....

Elevemos o nosso coração ao Senhor e peçamos que Ele nos transforme em uma mulher hospitaleira. Que Ele mude o nosso coração e nos transforme em uma mulher sensível às necessidades dos outros.. - este é o passo mais difícil - e que Ele coloque diante de nós oportunidades que possibilitem de cuidarmos de pessoas que estão precisando de nossos cuidados.

5. Ela não aceitou o decreto de morte de seu filho (2 Rs. 4.8-37).

Ela era uma mulher bondosa que sempre servia uma refeição ao profeta Eliseu quando ele passava por Suném, sua cidade. Um dia ela falou com o marido para fazerem um quarto para o profeta, com tudo o que ele precisava, cama, cadeira, etc. Eliseu ficou tão agradecido por tanto cuidado e bondade daquela mulher que quis saber o que ela gostaria de ganhar e o servo do profeta, Jeazi, entendeu que seria um filho, já que não ela não tinha filhos. O profeta declarou que em nove meses ela estaria com o filho no colo e ela disse: não minta para tua serva.

Mas no tempo determinado ela teve um bebe. Mas, depois de alguns anos, o filho já era um garoto grande, ele teve um problema e morreu. Ela colocou o filho morto no quarto do profeta e foi ao encontro do profeta, no monte Carmelo.

Quando o profeta mandou perguntar se ela estava bem, ela respondeu a Geazi: vai tudo bem. E continuou até estar de frente ao homem de Deus. Na presença do profeta ela rasgou o coração, se prostrou e chorou: “Eu não pedi um filho, eu disse para não brincar comigo”.

Ela não murmurou, juntou as forças possíveis e foi à presença de Deus. Ela não tinha pedido para ser mãe, mas agora, que era mãe, não poderia perder seu filho. Ela foi ao monte, monte é o lugar da presença de Deus. Ela foi ao homem de Deus. Resultado: Eliseu orou e seu filho reviveu. Ela lutou pela vida do filho!

Deus está interessado no desenvolvimento de nossa fé, de moldar a nossa vida, de ampliar nossa visão e nossos horizontes, através da sua graça, do seu amor, e sua habilidade para satisfazer as nossas necessidades. Não importa o que a vida pode trazer vamos buscá-Lo em cada situação.

Você se sente satisfeito ou realizado? Ou falta alguma coisa? Então você precisa pedir a Deus para mudar o seu caminho.

Você vai permitir que Deus faça uma mudança em sua vida e aumente a sua fé?

Como você responde quando Deus coloca a sua fé a prova?

Que Deus nos ajude a imitar a fé e sabedoria da mulher Sunamita em nome de Jesus.

Quem me livrará do corpo desta morte?


 



Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro


Autor:  Professor Jânio Santos de Oliveira

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“Um cristão verdadeiro é dez vezes mais convicto das maldades de seu coração e de sua corrupção do que o cristão hipócrita.

Mesmo manchados pelo pecado e morte, seres humanos são criados na imagem de Deus e formados no ventre materno com seu soberano cuidado. Mas nos esbarramos com a cruel realidade da nossa fraqueza e fracasso. Não conseguimos ser como Deus no seu atributo mais marcante – a santidade. Pecamos. Somos rebeldes. Falhamos. Fazemos o que sabemos que não devemos. Negligenciamos as questões mais importantes da vontade de Deus e questionamos o trivial. Com as nossas palavras, machucamos e magoamos as pessoas que amamos. Quem pode nos libertar dessas realidades amargas e limitadores que temos?

O exemplo da ação do velho homem na Bíblia: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.

Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus;mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.14-24).

"No capítulo 7 da epístola aos Romanos, encontramos o grito desesperado de um homem que não conseguia viver à altura dos princípios que conhecia. Por vezes sentia como que se dentro dele existissem duas pessoas que lutavam entre si para assumir o controle de sua vida. Em repetidas ocasiões ele pensou que talvez não estivesse convertido.

Vem então a pergunta: Por que depois da conversão temos a impressão de que a luta espiritual aumenta? Por que pessoas convertidas sentem vontade de praticar o mal? É possível harmonizar o que sabemos que devemos fazer com aquilo que realmente desejamos praticar? Com o passar dos anos, com o amadurecimento espiritual vamos, dia após dia, ganhando experiência nesta luta e tornando-nos mais sábios graças à atuação de Deus em nossas vidas.

Também vamos conhecendo as artimanhas de Satanás e aprendendo, com Cristo, a resistir e a lutar contra elas. De modo nenhum podemos ser negligentes para com o perigo letal que Satanás representa. Sua astúcia e sua sabedoria corrompida remontam a milhares de anos e o inimigo conhece e sabe bem explorar as nossas fraquezas e defeitos. Por esta razão se não lutarmos em conformidade com o que nos ensinam as Escrituras estaremos em grande perigo.

Graças a Deus, pois por tudo o que temos em Cristo somos mais que vitoriosos. Deus é fiel em guardar-nos e em proteger-nos. Ele está ao nosso lado nesta guerra. Sempre! Mas, há outro inimigo, sutil, sagaz e persistente, o qual não nos dará descanso, e temos de reconhecê-lo e lutar firmemente contra ele: O velho homem, a velha criatura, a carne.

Veja o drama de Paulo descrito na carta que escreveu aos Romanos: "Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.

Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.15-24)

O Apóstolo Paulo, no texto de Rm 7:24-25 nos leva a entender a batalha em nosso corpo (carne, morte) e nosso espírito (Vida).

Nos levando a meditar no referido “Corpo de Morte”, punição do império romano onde o corpo da vítima ficava amarrado ao corpo de seu assassino, costa com costa, e entrando em decomposição o corpo da vítima contaminava o assassino que em pouco tempo morria.

Paulo, usando a imagem dessa execução quer nos alertar, pois apesar de sermos renascidos em Cristo, o velho homem que está morto, poderá nos contaminar. “A lei da mente é a lei de Deus, revelação que Deus faz de Sua vontade. Sob a convicção do Espírito Santo, Paulo consentia com essa lei.

Sua mente decidia guardá-la, mas, quando tentava, ele não podia, porque seu corpo queria pecar. Quem nunca sentiu essa mesma luta? Em sua mente você sabe o que quer fazer, mas sua carne clama por outra coisa qualquer.” “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Rm. 7:24-25).

“Alguns têm indagado por que, depois de alcançar o clímax glorioso na expressão ‘Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor’, Paulo se referiu uma vez mais às lutas de que aparentemente tinha sido liberto. Alguns entendem a expressão de ação de graças como uma exclamação entre parênteses. Acreditam que essa exclamação segue naturalmente o grito: ‘Quem me livrará?’ Acreditam que, antes de continuar com a discussão ampliada da libertação gloriosa (Romanos 8), Paulo resume o que disse nos versos anteriores e confessa uma vez mais o conflito contra as forças do pecado.”

A teologia de Paulo, reflete o realismo da revelação ensinada pelo Espírito de Cristo. Entregues a nós mesmos, às nossas próprias limitações humanas, nossas vivências do corpo e da alma são “miseráveis” – elas não conseguem realizar vida abundante, da comunhão com Deus. Ao dizer isto, Paulo anuncia, triunfantemente, o papel realizador de Cristo, que venceu por nós nossas enfermidades genéticas do pecado. “Aceitar” a Cristo, então, é uma decisão de realismo espiritual. A história dos cristãos, através dos séculos, é o testemunho de que os humanos, mesmo os mais miseráveis, encontram em Cristo a realização de sua vitória espiritual.

O velho homem é um inimigo muito mais poderoso do que o próprio “inimigo” satanás. O velho homem é terrível! Sem necessidade de “possuir” ou “tomar” o cristão, por já habitar dentro de cada um de nós, ele anda conosco, dorme conosco, come conosco, trabalha conosco, fala através de nossas bocas e vê através de nossos olhos. Aproveitando-se desta proximidade, ele a todos rouba tudo!

Rouba-nos a alegria, rouba-nos a paz, tenta impedir nossa comunhão plena com o Senhor, sendo muito mais inclinado para os efêmeros prazeres deste mundo. O velho homem tenta, a todo custo, encher de pesar e de amargura o coração do novo homem. Luta para tornar-nos emocionalmente imprestáveis, batalha contra a auto-estima e o amor próprio do crente, em sua ânsia por tomar novamente o controle de nossas vidas, fragiliza nosso espiritualidade, tentando impedir-nos de desfrutar de todas as maravilhosas bênçãos que Nosso Senhor nos reservou.

Através da ação do miserável velho homem, o cristão se torna insípido, deixando de ser “sal da terra”. Quando acossado por esse inimigo impiedoso, o crente não pode mais ser “luz do mundo” não se enxergando mais nele o brilho e a formosura de Cristo. O velho homem ainda guarda em si o ranço do pecado que milita para afastar o novo homem de Deus e da sua salvação.

Pobre e miserável do homem que não atenta para este perigo. Quando esquecido, o velho homem volta a trazer à tona a intolerância, a falta de amor, o temperamento ríspido, a dureza das palavras e a moleza do caráter. Esta ação silenciosa do velho homem faz com que o cristão se veja na triste situação em que o Apóstolo Paulo flagrou os coríntios, quando os advertiu:

“Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?” (1Co 3.1-3).

O próprio Jesus, nos ensina “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26.41)

Em Rm 8.1 “PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”.

Paulo nos dá a condição de não haver condenação, ESTAR EM CRISTO e ANDAR SEGUNDO O ESPÍRITO.

Uma das chaves nos dada pelo Senhor Jesus, para andarmos segundo o Espírito é a ORAÇÃO EM LINGUAS.

Paulo vivia em constantes batalhas espirituais, perseguições e tinha suas próprias lutas na mente (alma) e carne (corpo). E foi usado tremendamente pelo Senhor Jesus, para nos escrever, nos edificar.

Paulo descobriu a chave para andar segundo o Espírito. Em primeiro lugar devemos deixar que Aquele que nos conhece de fato, possa orar por nós.

4.2 )POIS QUEM FALA EM OUTRA LÍNGUA NÃO FALA A HOMENS, SENÃO A DEUS, VISTO QUE NINGUÉM O ENTENDE, E EM ESPÍRITO FALA MISTÉRIOS.

(I Co14.14) PORQUE, SE EU ORAR EM OUTRA LINGUA, O MEU ESPÍRITO ORA DE FATO, MAS A MINHA MENTE FICA INFRUTÍFERA.

Paulo nos ensinou uma das chaves para andar segundo o ESPÍRITO, ele declara:I Co14.18 DOU GRAÇAS A DEUS, PORQUE FALO EM OUTRAS LINGUAS MAIS DO QUE TODOS VÓS.

Existem também outras chaves espirituais para nos ajudar a seguir nossa carreira, e estarmos em CRISTO, andando segundo o ESPÍRITO, e assim não permitir que o homem morto venha nos contaminar.

A. JEJUM

B. A ORAÇÃO EM LINGUAS

C. A ADORAÇÃO

- Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (At 20.24)

Veja esta oração que cada um de nós cristãos devemos constantemente fazer a Deus em forma de poesia:

O que quero não faço, o que não quero isso faço,
É luta que eu travo dentro de mim.

Quem me livrará o corpo dessa morte?

Quero um exemplo ser dessa verdade que pregamos
Dessa aventura que é andar com Deus
Esse amor sublime esse poder divino
Ao alcance da mais humilde prece
Mas apesar de tudo não julgo ter alcançado
Essa graça tão almejada infeliz homem que sou

Quero fazer bom pai tua vontade em minha vida
Sem hesitar cumprir o teu querer
O teu poder existe, sei que não tem limite
Sei que está ao meu alcance agora mesmo
É só pedir confiando sempre acreditando
Que a batalha será vencida
E vitória então haverá no senhor
Vitória haverá no senhor

Depois de o Apóstolo relutar e até ficar desesperado com o drama vivido, agora ele num gesto de alívio pode declamar no próximo capítulo da epístola aos Romanos:

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito " (Rm 8.1) .

Uma maravilhosa paz sucede os tormentos do capítulo 7. Como culpado, aprendi que não há mais condenação para mim: estou em Cristo Jesus, o lugar da perfeita segurança. Como desventurado homem (cap. 7.12), sem forças para fazer o bem, descobri um poder chamado “a lei do Espírito da vida”, que me liberta de uma vez por todas da “lei do pecado e da morte”, ou seja, de seu domínio. Tais são as duas grandes verdades que eu compreendi pela fé.

O mais hábil escultor, ainda que disponha das melhores ferramentas, é incapaz de esculpir alguma coisa em madeira bichada. Deus, figuradamente, é o hábil escultor, e a lei é a boa ferramenta (cap. 7:12). Mas a lei, por melhor que seja, é ineficaz e fraca para trabalhar numa “carne” rebelde, corrompida e roída pelo verme do pecado (vv. 3 e 7). Nós estávamos “na carne” (v. 9), forçados a agir segundo a sua vontade. Mas, da conversão em diante, estamos em Cristo Jesus, andando “segundo o Espírito” (v. 4).

É bem verdade que, embora não estejamos mais “na carne”, a carne está em nós. Mas, depois que cremos, o próprio Espírito de Deus vem habitar em nós como o verdadeiro Dono da casa. A carne – o “velho homem” -, o antigo proprietário, está presente agora apenas como um indesejável locatário, confinado em um quarto. Ela já não tem nenhum direito… mas eu tenho de vigiar e não abrir a porta para ele.

Há um modo duplo de se estar em Cristo.
Legalmente ou união com Ele perante a lei. A lei de Deus não pode mais nos condenar, pois somos um com Ele. Não há condenação para aqueles que estão em Cristo. Vitalmente ou uma questão de experiência. Isto significa que através do arrependimento e fé eu, como pecador, coloco minha confiança em Cristo como Salvador e Senhor. E fazendo isto posso ficar seguro de que estou n?Ele e n?Ele não há condenação. Em Cristo estamos mortos para o pecado e para a lei no sentido legal, e vivos para Deus, isto é; somos aceitos e justificados por Deus.

Em Cristo temos o que não podíamos ter sob a lei moral. Em Cristo somos justificados, mas"pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele", Rm 3.20. "Porquanto o que era impossível à lei", Romanos 8:3, Jesus Cristo fez por nós. O que a lei não podia fazer? Ela não pode justificar o pecador. Não é função da lei justificar ninguém, a não ser o inocente e sem pecado. E já que não existe pessoa que não peque, a lei não pode justificar ninguém.

Mas Paulo tem cuidado de não criticar a lei. Ela justificaria quem a cumprisse. Ela não é culpada por não justificar. É fraca para salvar por causa da fraqueza da carne humana; por causa da corrupção ou pecaminosidade da natureza humana. A lei é fraca para salvar porque a carne é fraca demais para cumpri-la.

"Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne", Romanos 8:3. Por causa dos nossos pecados, não os de Cristo, Deus condenou o pecado na carne; isto é, na carne de Cristo. Note a expressão "em semelhança da carne do pecado". Não é na semelhança da carne, mas na carne. Jesus Cristo não era um fantasma. Ele era de carne. Deus encarnado. Não numa carne pecaminosa, mas em semelhança de carne pecaminosa.

Em Cristo, o pecado foi condenado na carne, para que aqueles que estão na carne pecaminosa possam ser justificados ou ter uma posição certa diante de Deus. Paulo apoia este grande fato de "nenhuma condenação" com três outros: "Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós". Romanos 8:34. Estes três fatos são: a Morte de Cristo, a Ressurreição de Cristo e a Intercessão de Cristo.

Cristo morreu pelos pecados e quem estiver disposto a se declarar culpado e confiar em Cristo Jesus como Salvador, pode ter certeza de que Cristo morreu por ele.

A morte de Cristo por nós significa que Ele foi condenado por nós; que Deus castigou Cristo por causa dos nossos pecados. Condenar o crente seria o mesmo que dizer que Cristo não foi suficiente para justificar o pecador. Seria o mesmo que condenar dois pelos pecados de um. Cristo que morreu por nós e nós também. Se Cristo foi condenado por meus pecados, então não sou condenado por eles. "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas"?( Rm 8.32).

Não posso ser salvo por cumprir a lei, porque na carne pecaminosa não posso cumpri-la."Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser"(V.7). Sob a lei, seria condenado, mas em Cristo "nenhuma condenação há".

"Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus Cristo nosso Senhor; o qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação".( Rm 4.24-25).

A ressurreição de Cristo é o recibo de Deus para nós de que o que Cristo fez em Sua morte foi suficiente para nossa salvação. Se Cristo não tivesse satisfeito a justiça, Ele ainda estaria no túmulo. Mas por estar vivo, Jesus é nossa garantia de que nossos pecados foram condenados n?Ele e que não há mais condenação para nós.

Não há condenação para o crente porque está confiando no fato que Cristo vive para interceder por nós. "De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles"( Hb 7.22, 25). Cristo, como Sumo Sacerdote, só ora pelos Seus. "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E não rogo somente por estes, mas também, por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim. Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo". João 17:9, 20, 24.

No Velho Testamento o sumo sacerdote só agia pelos filhos de Israel, o povo de Deus. É um erro pensar que Jesus Cristo é Sumo Sacerdote para todo mundo. No cumprimento do que tipificou no Velho Testamento, Ele está diante de Deus só por causa do bem-estar daqueles que Lhe foram dados pelo Pai. Ninguém pode achar nenhum conforto de que foi dado a Cristo pelo Pai, a não ser aqueles que confiam em Cristo.

Nenhuma condenação, diz o sangue de Cristo! Nenhuma condenação, diz o túmulo poderoso de Cristo! Nenhuma condenação, diz o céu aberto onde Cristo está sentado à destra de Deus, intercedendo por nós.

Que povo feliz devemos ser. Nosso passado foi resolvido. Nosso presente está seguro, como só Deus o pode fazer. Nosso futuro está garantido e quando Ele voltar seremos semelhantes a Ele. Devemos ser um povo agradecido. Não há bondade nenhuma em nós que possa merecer ou causar tal perdão.

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo o seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.

Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro.

Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor “(Rm 8.31-39).

Derepente, você esteja aflito, angustiado, com medo, mas mesmo assim você confia em Deus e sabe que Ele pode te ajudar de alguma forma! E pode mesmo. Esse versículo nos chama atenção para algo formidável e esperançoso, se Deus é por nós quem será contra nós?

Se o Deus TODO PODEROSO o único está com você quem poderá te abalar, te desestruturar? Um ventinho? Uma tempestade? Nada poderá nos afetar! Mas algumas vezes ventos fortes vêm nos deixar trêmulos ou quem sabe amedrontados, mas quando estiver assim, lembre-se que Deus é maior do que tudo que foi feito e existe.

Ele é maior e pode todas as coisas. Ele não poupou o Próprio Filho, Jesus, por amor de nós! Como não nos atenderá em tempos difíceis e de angústias. Creia em Deus e busque- O enquanto se pode achar!

Que Deus nos ajude a transpor os obstáculos que este mundo coloca na nossa frente, porém, o maior deles pode estar bem perto ou dentro de cada um de nós; ao vencê-lo por certo que venceremos todos os demais com a ajuda e o poder do Senhor. Amem!